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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Divulga blogs



A partir de hoje, quando me der vontade postarei resumos dos blogs que mais acesso e são mais assíduos aqui no blog. Ideia roubada descaradamente do blog: Café com mulheres

Hoje, vou falar de uma pessoa super especial pra mim, dona do meu coração e que está sempre presente em minhas ações, inclusive, como revisora gramatical e de coerência daqui do blog.

Incisiva, decidida e com senso de humor incrível, ainda que sarcástico.

Um blog dividido entre mentiras e verdades, quando suas histórias nem sempre refletem a sua

realidade.

Frases como:

Consegui realizar a paradoxal tarefa de me vingar dando troco, sem devolver o troco.”

Em: O troco

“Sim, admito que já fiz parte do rol de meninas que excluem as outras por verem nelas uma potencial concorrente.

Em: A inveja e suas loucuras

“Ahh quer saber? Cansei! Ensinar o que as criaturas já sabem, mas não colocam em prática por pura bestice é tarefa árdua e, por vezes, vã. A consulta sentimental já foi dada.
Optando por considerá-la ou não, o preço da consulta é pago por você a si mesma.

Em: “Eu não sou nada sem ele” e outras escrotices.

“Desde as curiosidades mórbidas até as vontades de esganar alguém, todos já tivemos um momento de ‘Deus me perdoe!’ .”

“Nunca desejaram que um professor morresse no dia da sua prova ou que

um acidente acontecesse só para você ter uma desculpa que justificasse seu atraso no trabalho?”.

Em: Quando eu quis matar Jéssica

Por essas e por outras frases em seu conteúdo geral considero uma das melhores escritoras quando traz um novo foco as suas histórias narradas.

Vividas ou não são histórias que cultivam o leitor e fazem com queiramos ainda mais.

Pra vocês:

Eu Encenando


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O desespero de uma "mãe".


Não costumo andar de ônibus. É perigoso! Já sofri um assalto que me traumatizou, desde então prefiro dirigir, porém quando da necessidade tenho que me locomover por um coletivo.

Seguia minha viagem de volta para casa, depois de mais um dia estressante da minha rotina. Pensando sobre a vida, minhas dificuldades, meus interesses. Até que surge uma mulher, com uma criança no colo e grita a seguinte frase:

- ME AJUDA PELO AMOR DE DEUS!

-Quié isso! Foi a minha reação de susto e desespero.

Até completar sua ideia:

- minha filha esteve internada em estado grave e eu não tenho dinheiro pra comprar os remédios que o médico prescreveu. Gente, me ajuda! Nem que seja com R$ 0,10.

Confesso que me partiu o coração. Ver uma mulher com uma criança no colo se expondo daquela maneira é no mínimo humilhante. Coloquei-me no lugar da pequena criança e imaginei a minha mãe na situação daquela mulher.

- Caramba! Que situação!

Cada vez que aquela mulher falava mais eu tinha vontade de ajudar. Foi quando me veio os pensamentos:

-Se a filha dela esteve doente e internada e acabou de receber alta por quê não deixou ela em casa? Será que essa mulher não consegue arrumar um emprego ou quem sabe achar uma maneira de se sustentar? Coitada! Ela não teve as mesmas oportunidades que eu tive!

Vivi uma briga dentro de mim, enquanto ela se expunha ao desespero.

A ação dela logo causaria reações nos passageiros com o silêncio da viagem interrompida pelo suplício da vida:

- Ah... Essa mulher ta querendo arrancar dinheiro dos outros. Manda ela trabalhar!

- agora você ver, usar uma criança pra pedir dinheiro na rua.

- hoje em dia não dá mais pra confiar em ninguém, muito 171 por aí!

Em contrapartida, a caridade se manifestava e ela recolhia os frutos da bondade alheia:

- Ah... Se eu pudesse ajudaria todo mundo.

- Só sendo mãe pra saber o que esta moça está sentindo.

- Fico com lagrimas nos olhos só de pensar no caso.

A divergência de opiniões me colocava às mãos cada vez mais nós, e me sentia de mão atadas com pés descalços, com você meu mundo andava de pernas pro ar. - Para Franklin! Esse aqui é um post sério. – Mas eu não!

Algumas pessoas davam dinheiro com sentimento de dever cumprido e outras fuzilavam com olhar de ódio aquelas que davam como se estivessem dizendo:

- Mais um trouxa!

Quem tinha razão? Em quem confiar? E, se ela estivesse falando a verdade? Seria mais uma pessoa que faz filho a la vanté ou apenas uma atitude de desespero de uma mãe?

Eu só peço uma coisa:

- Me ajuda pelo amor de Deus!